sábado, 12 de maio de 2018

Oralidade e ludicidade

O lúdico precisa fazer parte do desenvolvimento de todas as crianças. Na escola, principalmente na educação infantil, ele deve estar presente para auxiliar no desenvolvimento da aprendizagem. O brincar na escola não é passatempo, tem sua função educacional quando o professor tem como objetivo agregar valores e intenções para que a brincadeira tenha sentido pedagógico.

A escola é um espaço de convivência e troca, então proporcionar ao aluno o brincar promove a interação e construção do conhecimento de forma alegre e natural. Quando falamos em desenvolver a oralidade na educação infantil e nos anos iniciais, o professor encontra no lúdico, uma forma de desenvolver na criança, um primeiro contato com um vocabulário mais complexo. No entanto, é sempre importante destacar a importância de respeitar o tempo do aluno que, através da mediação e estímulos, irá se desenvolver. Nas palavras de Marcondes (2000, p.38):

A linguagem deve ser vista, como o modo por excelência de agirmos no mundo, isto é de interagirmos socialmente. Ela é constitutiva, tanto da realidade, quanto de nossa compreensão dos contextos sociais que participamos. (MARCONDES, 2000, p.38).

As vivências, então, são importantes, pois a criança reproduz aquilo que vivencia e conhece. Oportunizar à criança  brincadeiras com músicas, trava línguas, entre outros, constitui uma ferramenta de desenvolvimento lúdico que  leva a criança a momentos onde a fantasia e a imaginação favorecerão a compreensão do seu mundo e de sua realidade.

A partir do domínio da linguagem, a criança começa a assimilar e reproduzir suas experiências, desenvolvendo habilidades e modos de comportamento, que serão construídos no grupo. Portanto, oferecer à criança a oportunidade de interagir e explorar o mundo em vários contextos educacionais dará a ela possibilidades de ter, no desenvolvimento da linguagem, um processo prazeroso com inserção social natural e cheio de possibilidades.

REFERÊNCIAS:

MARCONDES, Danilo. Filosofia, Linguagem e Comunicação. 3ª edição. São Paulo Cortez, 2000.


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