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Oralidade e ludicidade |
O lúdico precisa fazer parte
do desenvolvimento de todas as crianças. Na escola, principalmente na educação
infantil, ele deve estar presente para auxiliar no desenvolvimento da
aprendizagem. O brincar na escola não é passatempo, tem sua função educacional
quando o professor tem como objetivo agregar valores e intenções para que a
brincadeira tenha sentido pedagógico.
A escola é um espaço de
convivência e troca, então proporcionar ao aluno o brincar promove a interação
e construção do conhecimento de forma alegre e natural. Quando falamos em
desenvolver a oralidade na educação infantil e nos anos iniciais, o professor
encontra no lúdico, uma forma de desenvolver na criança, um primeiro contato com
um vocabulário mais complexo. No entanto, é sempre importante destacar a
importância de respeitar o tempo do aluno que, através da mediação e estímulos,
irá se desenvolver. Nas palavras de Marcondes (2000, p.38):
A
linguagem deve ser vista, como o modo por excelência de agirmos no mundo, isto
é de interagirmos socialmente. Ela é constitutiva, tanto da realidade, quanto
de nossa compreensão dos contextos sociais que participamos. (MARCONDES, 2000, p.38).
As vivências, então, são
importantes, pois a criança reproduz aquilo que vivencia e conhece. Oportunizar
à criança brincadeiras com músicas,
trava línguas, entre outros, constitui uma ferramenta de desenvolvimento lúdico
que leva a criança a momentos onde a
fantasia e a imaginação favorecerão a compreensão do seu mundo e de sua realidade.
A partir do domínio da
linguagem, a criança começa a assimilar e reproduzir suas experiências,
desenvolvendo habilidades e modos de comportamento, que serão construídos no
grupo. Portanto, oferecer à criança a oportunidade de interagir e explorar o
mundo em vários contextos educacionais dará a ela possibilidades de ter, no
desenvolvimento da linguagem, um processo prazeroso com inserção social natural e
cheio de possibilidades.
REFERÊNCIAS:
MARCONDES, Danilo. Filosofia, Linguagem e Comunicação.
3ª edição. São Paulo Cortez, 2000.
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