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Vivenciando para aprender |
A
aprendizagem se consolida de várias formas, uma delas com certeza perpassa pela
oralidade
e ludicidade, como
destaquei em meu Portfólio de Aprendizagens no ano de 2018. Desde então, minhas
práticas que já se baseavam nas vivências e interações entre os alunos, se
solidificaram, pois agreguei a elas mais valor e intencionalidade.
Então,
agregar a nosso planejamento atividades e situações que estimulem o interesse
dos alunos, torna os resultados mais relevantes, pois a curiosidade gera investigação e a
busca de respostas gera conhecimento. Desta forma, oportunizar aos alunos meios
de construir sua aprendizagem, guiados por seus interesses, constitui uma
ferramenta metodológica que será incorporada na vida do aluno, promovendo sua
socialização e uma postura crítica diante da realidade. Segundo Zabala (1998,
p. 172):
Será
necessário oportunizar situações em que os alunos participem cada vez mais
intensamente na resolução das atividades e no processo de elaboração pessoal,
em vez de se limitar a copiar e reproduzir automaticamente as instruções ou
explicações dos professores. Por isso, hoje o aluno é convidado a buscar,
descobrir, construir, criticar, comparar, dialogar, analisar, vivenciar o
próprio processo de construção do conhecimento. (ZABALLA, 1998, p.172).
Quanto
mais o indivíduo participa do seu meio social mais compõe sua autonomia. Desta
forma, proporcionar situações onde os alunos desenvolvessem essa independência,
através de atividades lúdicas e que estimulassem a oralidade, foram ferramentas
que enriqueceram minha prática pedagógica.
Assim,
enquanto educadores, precisamos conhecer nossos alunos para construir a nossa
prática pedagógica, onde o resultado de nossas ações em sala de aula não são
limites, mas orientações para descobrirmos o potencial dos nossos alunos. Não é
qualquer aprendizagem que faz sentido, somente a aprendizagem que traz um
significado para a criança. Desta forma, o sujeito precisa construir e
inventar, não receber pronto e repetir comportamentos. O ensino existe mas o
processo de aprendizagem precisa ser ativo e espontâneo, só assim
possibilitaremos a ele um desenvolvimento crítico, que busque a evolução de sua
oralidade e a vivacidade de suas experiências.
REFERÊNCIAS:
ZABALA, Antoni. A
Prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
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