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PEDAGOGIA RELACIONAL |
Fazer uma reflexão crítica
sobre o papel do professor em sala de aula vem sendo constante em minhas
aprendizagens neste curso. Dentre esses reflexões destaco os modelos
pedagógicos que discuti em meu portfólio de aprendizagem sobre Pedagogia
Relacional, em junho de 2018.
Rever as práticas pedagógicas
e reavaliar nossa forma de trabalhar precisa fazer parte do papel do professor
enquanto agente vivo do processo ensino e aprendizagem. Como a escola representa a sociedade em que vivemos, a sala de aula é o
principal espaço de interações para os alunos da turma. Por esta razão, a busca
do conhecimento se tornou indissociável da prática social, onde os alunos
precisam construir princípios de convivência que, de forma positiva, promovam
sua inclusão na sociedade. Este processo pode ser conduzido quando o professor
conhece e vivencia a pedagogia relacional no seu cotidiano.
Na pedagogia relacional, o professor compreende que o aluno só aprenderá alguma coisa, isto é, construirá algum conhecimento novo, se ele agir e problematizar sobre a ação. Para compreender a Pedagogia Relacional temos a explicação de Becker (1994): “Trata-se, numa palavra, de construir o mundo que se quer, e não de reproduzir/repetir o mundo que os antepassados construíram para eles ou herdaram de seus antepassados.” Cada aula é, portanto, uma experiência de aprendizagem mútua, significando e ressignificando conceitos a partir de conhecimentos prévios que são interpretados novamente em uma realidade atual.
No estágio supervisionado
que realizei como conclusão do curso de pedagogia, minhas vivências no campo da
Pedagogia Relacional se fizeram presentes desde o início. Procurei fazer parte
da aprendizagem de meus alunos dando suporte e mediando suas aprendizagens e
tornando a sala de aula o principal espaço de
interações para os alunos da turma. Assim, a busca do conhecimento se tornou
indissociável da prática social, onde os alunos são valorizados em seus saberes
e vivências.
Desta forma, o
indivíduo estabelece relações interpessoais que permeiam seu processo
educativo. Logo, em relação a aprendizagem, garantir que a convivência seja
real e que estejamos realmente presentes em nossas relações motivam e aprimoram
os processos da construção do conhecimento.
REFERÊNCIAS:
BECKER, Fernando. Modelos
pedagógicos e modelos epistemológicos. Educação e Realidade, Porto Alegre,
p.89-96, 01 jun. 1994. Semestral. 19(1). Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/260250772/BECKER-Fernando-Modelos-pedagogicos-e-modelos-epistemologicos-2-pdf>. Acesso em: 20
dez. 2018.
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