sexta-feira, 28 de junho de 2019

PEDAGOGIA RELACIONAL

Fazer uma reflexão crítica sobre o papel do professor em sala de aula vem sendo constante em minhas aprendizagens neste curso. Dentre esses reflexões destaco os modelos pedagógicos que discuti em meu portfólio de aprendizagem sobre Pedagogia Relacional, em junho de 2018.

Rever as práticas pedagógicas e reavaliar nossa forma de trabalhar precisa fazer parte do papel do professor enquanto agente vivo do processo ensino e aprendizagem. Como a escola representa a sociedade em que vivemos, a sala de aula é o principal espaço de interações para os alunos da turma. Por esta razão, a busca do conhecimento se tornou indissociável da prática social, onde os alunos precisam construir princípios de convivência que, de forma positiva, promovam sua inclusão na sociedade. Este processo pode ser conduzido quando o professor conhece e vivencia a pedagogia relacional no seu cotidiano.

Na pedagogia relacional, o professor compreende que o aluno só aprenderá alguma coisa, isto é, construirá algum conhecimento novo, se ele agir e problematizar sobre a ação. Para compreender a Pedagogia Relacional temos a explicação de Becker (1994): “Trata-se, numa palavra, de construir o mundo que se quer, e não de reproduzir/repetir o mundo que os antepassados construíram para eles ou herdaram de seus antepassados.” Cada aula é, portanto, uma experiência de aprendizagem mútua, significando e ressignificando conceitos a partir de conhecimentos prévios que são interpretados novamente em uma realidade atual.

No estágio supervisionado que realizei como conclusão do curso de pedagogia, minhas vivências no campo da Pedagogia Relacional se fizeram presentes desde o início. Procurei fazer parte da aprendizagem de meus alunos dando suporte e mediando suas aprendizagens e tornando a sala de aula o principal espaço de interações para os alunos da turma. Assim, a busca do conhecimento se tornou indissociável da prática social, onde os alunos são valorizados em seus saberes e vivências.

Desta forma, o indivíduo estabelece relações interpessoais que permeiam seu processo educativo. Logo, em relação a aprendizagem, garantir que a convivência seja real e que estejamos realmente presentes em nossas relações motivam e aprimoram os processos da construção do conhecimento.


REFERÊNCIAS:

BECKER, Fernando. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. Educação e Realidade, Porto Alegre, p.89-96, 01 jun. 1994. Semestral. 19(1). Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/260250772/BECKER-Fernando-Modelos-pedagogicos-e-modelos-epistemologicos-2-pdf>.  Acesso em: 20 dez. 2018.


Nenhum comentário:

Postar um comentário