sábado, 30 de abril de 2016

AVALIAÇÃO CONTEXTUALIZADA

A avaliação está vinculada a um currículo preocupado com aspectos cognitivos, comportamentais e afetivos. Nesta construção está o professor, que é o elo entre avaliação qualitativa e a formação integral do aluno. Mais importante que a qualidade de conhecimentos, é o domínio de processos para adquirir estes conhecimentos, incluindo as vivências prévias e as oportunidades do aluno. Por isso que a avaliação deve ser contextualizada, onde a observação do desempenho do aluno é continua, mantendo-se neste processo a ação do professor e da própria escola.
Assim, os critérios de avaliação devem respeitar o tempo de cada aluno, pois  sua condição depende de interesses e motivações. O desempenho do indivíduo diante das tarefas propostas será avaliado sempre a partir de informações precisas de todo o processo, não de um momento estanque que não reflete a aprendizagem construída pelo aluno. Para Hoffmann(1993):

“A avaliação é essencial à educação. Inerente e indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão sobre ação[...] Um professor que não avalia constantemente a ação educativa, no sentido indagativo, investigativo do termo, instala sua docência em verdades absolutas, pré-moldadas e terminadas.”(HOFFMANN, 1993, p.17)

Então, pensar em avaliação como um todo é excluir sua função classificatória. É valorizar sua função de diagnóstico, de análise do erro para melhorar o processo de ensino e o conduzir a construção de uma aprendizagem significativa, voltada para a formação dos indivíduos.

REFERÊNCIAS:

HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1993.

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