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PRÁTICA PARA APRENDER |
Durante a realização das
atividades da Interdisciplina Matemática nas Séries Iniciais, do curso de
Pedagogia, muitas reflexões foram feitas, principalmente na compreensão de como
o aluno aprende. Uma delas foi que, independente de controlarmos a
aprendizagem, coletar informações e analisá-las nos permite direcionar nosso
planejamento e/ou modificá-lo.
A matemática para o
professor, além de um componente curricular, é um campo riquíssimo de pesquisa
prática, visto que é possível acompanhar a forma como o aluno aprende, a partir
das estratégias determinadas por ele para solucionar os problemas propostos. Nesta
questão, torna-se fundamental que o aluno seja incentivado a resolver desafios
e que desenvolva habilidades para tal. Nas palavras de Soares (2009, p.13-14):
Como
regra geral, por exemplo, podemos pensar que uma atividade tem maior validade
quando desafia os alunos a conquistar uma habilidade que ainda não dominam inteiramente,
Se, no desenvolvimento do trabalho, notamos que a turma conquistou aquela
habilidade, temos aí indícios de que as atividades desenvolvidas tiveram alguma
efetividade. (SOARES, 2009, p. 13-14).
Desta forma, sempre haverá
novidades quando adquirimos os conhecimentos através da prática. Propor
desafios e monitorar o processo de aprendizagem indica uma postura investigativa
por parte do professor, o que qualificará seu planejamento.
Vivenciei esta prática,
então, ao explorar a geometria nas tarefas da interdisciplina de Matemática.
Minha insegurança inicial se transformou em uma aprendizagem prática ao compartilhar
com meus alunos, a compreensão dos mesmos sobre os conceitos abordados.
Portanto, assim como os alunos, nós também precisamos experimentar para
aprender.
REFERÊNCIAS:
SOARES, Eduardo Sarquis. Ensinar matemática – desafios e
possibilidades. Belo Horizonte: Dimensão, 2009.
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