sábado, 20 de outubro de 2018

PRÁTICA PARA APRENDER


Durante a realização das atividades da Interdisciplina Matemática nas Séries Iniciais, do curso de Pedagogia, muitas reflexões foram feitas, principalmente na compreensão de como o aluno aprende. Uma delas foi que, independente de controlarmos a aprendizagem, coletar informações e analisá-las nos permite direcionar nosso planejamento e/ou modificá-lo.

A matemática para o professor, além de um componente curricular, é um campo riquíssimo de pesquisa prática, visto que é possível acompanhar a forma como o aluno aprende, a partir das estratégias determinadas por ele para solucionar os problemas propostos. Nesta questão, torna-se fundamental que o aluno seja incentivado a resolver desafios e que desenvolva habilidades para tal. Nas palavras de Soares (2009, p.13-14):

Como regra geral, por exemplo, podemos pensar que uma atividade tem maior validade quando desafia os alunos a conquistar uma habilidade que ainda não dominam inteiramente, Se, no desenvolvimento do trabalho, notamos que a turma conquistou aquela habilidade, temos aí indícios de que as atividades desenvolvidas tiveram alguma efetividade. (SOARES, 2009, p. 13-14).

Desta forma, sempre haverá novidades quando adquirimos os conhecimentos através da prática. Propor desafios e monitorar o processo de aprendizagem indica uma postura investigativa por parte do professor, o que qualificará seu planejamento.

Vivenciei esta prática, então, ao explorar a geometria nas tarefas da interdisciplina de Matemática. Minha insegurança inicial se transformou em uma aprendizagem prática ao compartilhar com meus alunos, a compreensão dos mesmos sobre os conceitos abordados. Portanto, assim como os alunos, nós também precisamos experimentar para aprender.

REFERÊNCIAS:

SOARES, Eduardo Sarquis. Ensinar matemática – desafios e possibilidades. Belo Horizonte: Dimensão, 2009.



Nenhum comentário:

Postar um comentário