sábado, 22 de setembro de 2018



A escola tem a obrigatoriedade de formar leitores. Todos tem o direito de ler e escrever, de apreciar ou não a leitura. Para que este processo se construa é preciso que se oportunize o acesso de todos aos mais diferentes gêneros e práticas de leitura e escrita.

Neste processo de construção de leitores, as práticas precisam trazer significado e ocorrerem de forma prazerosa. Experiências efetivas produzidas destas ações trazem consigo resultados reais, diferentes dos que seriam de uma leitura obrigatória e burocrática. Nas palavras de Kramer (2010, p.150):

O pretexto da leitura querida, escolhida, procurada, conquistada é o da liberdade; o subtexto da leitura –obrigação é a obediência. Entre uma e outra, múltiplas formas de ação e criação de leitura. Superando dialeticamente uma e outra, é preciso garantir condições de produção de leitura. (KRAMER,2010, p.150).

O papel do professor neste processo de encantamento da leitura é fundamental. Professores que gostem de ler ou que redescubram o prazer de ler serão os exemplos, pois despertarão nos alunos a vontade de ter contato com autores que nos ajudam a pensar a vida, a entender o mundo e a quebrar a dureza do cotidiano.

Portanto, a prática da leitura estimula a reflexão, o pensar junto, o diálogo entre professores e alunos, que é o alicerce para que uma troca de ideias se estabeleça sem o aprisionamento da palavra, possibilitando a compreensão do outro e de si mesmo.


REFERÊNCIAS:

KRAMER, Sonia. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em curso. São Paulo: Ática, 2010.


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