A escola tem a
obrigatoriedade de formar leitores. Todos tem o direito de ler e escrever, de
apreciar ou não a leitura. Para que este processo se construa é preciso que se
oportunize o acesso de todos aos mais diferentes gêneros e práticas de leitura
e escrita.
Neste processo de construção
de leitores, as práticas precisam trazer significado e ocorrerem de forma
prazerosa. Experiências efetivas produzidas destas ações trazem consigo
resultados reais, diferentes dos que seriam de uma leitura obrigatória e
burocrática. Nas palavras de Kramer (2010, p.150):
O
pretexto da leitura querida, escolhida, procurada, conquistada é o da liberdade;
o subtexto da leitura –obrigação é a obediência. Entre uma e outra, múltiplas
formas de ação e criação de leitura. Superando dialeticamente uma e outra, é
preciso garantir condições de produção de leitura. (KRAMER,2010, p.150).
O papel do professor neste
processo de encantamento da leitura é fundamental. Professores que gostem de
ler ou que redescubram o prazer de ler serão os exemplos, pois despertarão nos
alunos a vontade de ter contato com autores que nos ajudam a pensar a vida, a
entender o mundo e a quebrar a dureza do cotidiano.
Portanto, a prática da
leitura estimula a reflexão, o pensar junto, o diálogo entre professores e
alunos, que é o alicerce para que uma troca de ideias se estabeleça sem o aprisionamento
da palavra, possibilitando a compreensão do outro e de si mesmo.
REFERÊNCIAS:
KRAMER, Sonia.
Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em curso. São Paulo:
Ática, 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário