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Aprendizagem na Convivência |
A
aprendizagem se baseia no conhecer. Conhecer o outro, suas dificuldades,
interagir de tal forma que a convivência se torne a fonte de troca de emoções e
experiências.
A
interação com o outro e com o mundo permeia as relações do aprender. Garantir
que a convivência seja real e que estejamos realmente presentes em nossas relações motivam e aprimoram os
processos da construção do conhecimento.
O espaço
de convivência construído em sala de aula
deve proporcionar o equilíbrio e a liberdade nas relações, onde todos,
educando e educador passam por transformações espontâneas, estreitando seus
laços de afinidades. Segundo Maturana, 1993):
[…] a tarefa do educador é criar um espaço de convivência
para qual se convide o outro, de modo que o outro esteja disposto a conviver
conosco, por um certo tempo, espontaneamente. E nessa convivência, ambos
educador e aprendiz, irão transformar-se de maneira congruente. (MATURANA,
1993, p.32)
A partir destas
transformações a aprendizagem pode fugir do convencional, levar o aprendiz por
caminhos não trilhados que realmente o desestabilizarão onde se efetive a real
construção do novo.
Para que
nossa convivência envolva os processos criativos e epistêmicos, precisamos nos
despir de nosso egoísmo e competitividade para dividir com o outro o nosso
saber, de forma generosa e amorosa.
Portanto,
partilhar é um caminho possível. Dividir nossos saberes e aprender com o outro
fazem parte dos caminhos da aprendizagem que, se bem conduzidos, levarão
professor e aluno para experiências
afetivas, cooperativas e sociais.
Referências:
MATURANA,
Humberto. Uma nova concepção de aprendizagem. Dois pontos, v.2, n.15, 1993.
Olá Janaína!
ResponderExcluirÓtimo texto.
Att,
Tutora Rocheli