AVALIAÇÃO CONTEXTUALIZADA
A avaliação está vinculada a um
currículo preocupado com aspectos cognitivos, comportamentais e afetivos. Nesta
construção está o professor, que é o elo entre avaliação qualitativa e a
formação integral do aluno. Mais importante que a qualidade de conhecimentos, é
o domínio de processos para adquirir estes conhecimentos, incluindo as
vivências prévias e as oportunidades do aluno. Por isso que a avaliação deve
ser contextualizada, onde a observação do desempenho do aluno é continua,
mantendo-se neste processo a ação do professor e da própria escola.
Assim, os critérios de avaliação
devem respeitar o tempo de cada aluno, pois
sua condição depende de interesses e motivações. O desempenho do
indivíduo diante das tarefas propostas será avaliado sempre a partir de
informações precisas de todo o processo, não de um momento estanque que não
reflete a aprendizagem construída pelo aluno. Para Hoffmann(1993):
“A avaliação
é essencial à educação. Inerente e indissociável enquanto concebida como
problematização, questionamento, reflexão sobre ação[...] Um professor que não
avalia constantemente a ação educativa, no sentido indagativo, investigativo do
termo, instala sua docência em verdades absolutas, pré-moldadas e terminadas.”(HOFFMANN,
1993, p.17)
Então, pensar em avaliação como
um todo é excluir sua função classificatória. É valorizar sua função de
diagnóstico, de análise do erro para melhorar o processo de ensino e o conduzir
a construção de uma aprendizagem significativa, voltada para a formação dos
indivíduos.
REFERÊNCIAS:
HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1993.