sábado, 24 de novembro de 2018


O AFETO


O afeto, no ambiente escolar, é a essência da aprendizagem. Como aprender sem se sentir seguro para construir as relações cognitivas que precisamos despertar em nossos alunos? Então, as mediações que fazemos todos os dias com nossos alunos precisam estar baseadas em relações mais humanas, onde  o aluno é tratado como um todo, garantindo que a aprendizagem venha de encontro aos seus interesses e necessidades.

Nesta proposta, destaco minha postagem Aprendizagem com Afeto  em que enfatizo o valor do afeto nas relações humanas onde, conforme Paulo Freire, “Não se pode falar de Educação sem Amor”. Sendo assim, o afeto se torna o fio condutor que dá suporte às conquistas e superações de nossos alunos na busca do conhecimento. Nas palavras de Leite e Tassoni (2000, p. 9-10):

[...] a presença continua da afetividade nas interações sociais, além da sua influência também contínua nos processos de desenvolvimento cognitivo. Nesse sentido, pode-se pressupor que a interação que ocorre no contexto escolar também são marcadas pela afetividade em todos os seus aspectos. Pode-se supor, também, que a afetividade se constrói como um fator de grande importância na determinação da natureza das relações que se estabelecem entre os sujeitos (alunos) e os diversos objetos de conhecimento (áreas e conteúdos escolares), bem como na disposição dos alunos diante das atividades propostas e desenvolvidas. (LEITE e TASSONI, 2000, P. 9-10)

Então, a presença do professor, atuando de forma receptiva no processo de ensino e aprendizagem, favorece as relações e incentiva a participação. Da mesma forma, o uso de palavras que demonstrem interesse e carinho nos resultados que possam vir da atuação dos alunos, também é uma forma de manter o interesse dos mesmos e a vontade de aprender sempre, permeada por limites e combinações.

Portanto, boas relações no cotidiano escolar, além de favorecer o desenvolvimento da cognição, também criam um ambiente prazeroso e de harmonia, com vivências e trocas positivas e significativas.

REFERÊNCIAS:

LEITE, Sérgio Antônio da Silva; TASSONI, Elvira Cristina Martins. A afetividade em sala de aula: as condições de ensino e a mediação do professor. Disponível em https://www.fe.unicamp.br/alle/textos/SASL-AAfetividadeemSaladeAula.pdf    
 Acesso em 24 de nov. de 2018.


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