sábado, 10 de novembro de 2018




Nas reflexões feitas conforme a prática do meu estágio, no curso de Pedagogia, cada vez mais me conscientizo que não existe certo e errado, mas sim que precisamos fazer uma análise crítica das nossas ações para perceber o que está sendo positivo ou não, no dia a dia da sala de aula.

Toda minha prática pedagógica tem sido pautada em observar e interagir com meus alunos para encontrar formas de inseri-los no processo de aprendizagem. Neste aspecto, tenho procurado compreender melhor o que faz a motivação e como tê-la presente em minhas aulas.

Revendo minhas práticas, percebo que atividades que estimulam a fala e o debate entre alunos costumam interessá-los, o que favorece a participação efetiva dos mesmos e o compromisso com a própria aprendizagem. Então, pensando sobre motivação, ela é uma mola propulsora na aprendizagem, pois resgate o interesse e abre espaço para na participação efetiva dos alunos. Nas palavras de Alonso Tapia e Fita (2015, p. 14):

Por um lado, ao definir objetivos de aprendizagem, apresentar a informação, propor tarefas, responder à demanda dos alunos, avaliar a aprendizagem e exercer o controle e a autoridade, os professores criam ambientes que afetam a motivação e a aprendizagem. Em consequência, se queremos motivar nossos alunos, precisamos saber de que modo nossos padrões de atuação podem contribuir para criar ambientes capazes de conseguir que os alunos se interessem e se esforcem para aprender e, em particular, que formas de atuação podem ajudar concretamente a um aluno. (ALONSO TAPIA e FITA, 2005, p.14).


Assim, quando refleti sobre o “certo e o errado” citado anteriormente, estava revendo meus padrões de atuação, pois um ambiente favorável à aprendizagem precisa estar sintonizado com a motivação para aprender dos meus alunos. Compor atividades significativas e tarefas relevantes para os alunos vai além de um planejamento, é uma verdadeira experimentação, o que depende também da minha motivação para ensinar.


REFERÊNCIAS:

ALONSO TAPIA, Jesús; FITA, Enrique Caturla; tradução Sandra Garcia. A motivação em sala de aula: o que é, como se faz. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2015.


Um comentário:

  1. E essa agora? Acredito que seja uma Postagem Interpretativa. Que tal? Me parece que sim. Sim! Sim! kkk Continua escrevendo, estou por aqui. Abraço, Betynha. (Tutora PEAD2/UFRGS - Seminário Integrador Eixo VIII).

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