sábado, 24 de março de 2018



Como construir uma escola ideal? A escola ideal é centrada na pessoa. O  aluno tem suas funções na engrenagem da escola,  mas também é um  ser pensante  que  estabelece relações e troca experiências. Aprender envolve conceitos e a busca de conhecimentos, o que precisa ser uma prática indissociável da prática social. Sendo assim, é preciso promover a ação sobre o que se aprende, valorizando o contexto do aluno e da comunidade onde esta escola está inserida. Segundo Snyders (1998, p. 13):

[...] encontrar a alegria na escola e no que ela oferece de particular, de insubstituível é um tipo de alegria que a escola é a única ou pelo menos a mais bem situada para propor: que seria uma escola que tivesse realmente a audácia de apostar tudo na satisfação da cultura elaborada, das exigências culturais mais elevadas, de uma extrema ambição cultural? (1998, p.13)

Então, como se faz tudo isso na prática? Como traduzir a cultura social nas ações pedagógicas? A proposta pode estar, então, nos profissionais da educação que fazem parte da escola, pois eles representam o elo entre o conhecimento e a ação.  A qualificação profissional precisa fazer parte da rotina do professor, pois é nela que ele encontrará a atualização necessária para a busca de maior integração com seu aluno, e de forma reflexiva encontrar a melhor forma de provocar no aluno a vontade de sempre aprender mais e valorizar a sua cultura.

Toda essa reflexão traz a resposta de que a escola tem de ser motivadora, desafiando o aluno a participar de forma ativa, desenvolvendo seu lado intelectual e emocional. Assim, professores, alunos e demais integrantes da comunidade escolar podem fechar um círculo de integração, estimulando os saberes que identificam e promovem uma educação de qualidade.


REFERÊNCIAS

SNYDERS, George. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1998.



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