Como construir uma escola
ideal? A escola ideal é centrada na pessoa. O aluno tem suas funções na engrenagem da
escola, mas também é um ser pensante
que estabelece relações e troca
experiências. Aprender envolve conceitos e a busca de conhecimentos, o que
precisa ser uma prática indissociável da prática social. Sendo assim, é preciso
promover a ação sobre o que se aprende, valorizando o contexto do aluno e da
comunidade onde esta escola está inserida. Segundo Snyders (1998, p. 13):
[...] encontrar a alegria na escola e no que
ela oferece de particular, de insubstituível é um tipo de alegria que a escola
é a única ou pelo menos a mais bem situada para propor: que seria uma escola
que tivesse realmente a audácia de apostar tudo na satisfação da cultura
elaborada, das exigências culturais mais elevadas, de uma extrema ambição
cultural? (1998, p.13)
Então, como se faz tudo isso
na prática? Como traduzir a cultura social nas ações pedagógicas? A proposta
pode estar, então, nos profissionais da educação que fazem parte da escola,
pois eles representam o elo entre o conhecimento e a ação. A qualificação profissional precisa fazer
parte da rotina do professor, pois é nela que ele encontrará a atualização
necessária para a busca de maior integração com seu aluno, e de forma reflexiva
encontrar a melhor forma de provocar no aluno a vontade de sempre aprender mais
e valorizar a sua cultura.
Toda essa reflexão traz a
resposta de que a escola tem de ser motivadora, desafiando o aluno a participar
de forma ativa, desenvolvendo seu lado intelectual e emocional. Assim, professores,
alunos e demais integrantes da comunidade escolar podem fechar um círculo de
integração, estimulando os saberes que identificam e promovem uma educação de
qualidade.
REFERÊNCIAS
SNYDERS, George. A alegria na escola. São
Paulo: Manole, 1998.
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