DIVERSIDADE EM PRÁTICA
Atividades práticas em sala
de aula enriquecem nosso trabalho como educadores. A interdisciplina Filosofia
da Educação, ao propor a tarefa de aprofundar a temática da diversidade,
oportunizou uma experiência de conscientização com os alunos. A partir daí, procurei
desenvolver uma atividade que pudéssemos discutir o tema naturalmente, onde a
escolha dos vídeos fosse uma forma de trazer para o universo dos alunos as informações,
com fácil compreensão. Nos vídeos Normal é ser diferente , Como é bom ser diferente, as
imagens representam, de forma lúdica, que somos diferentes, e que é nas
diferenças que a convivência se torna mais significativa.
Após a apresentação do
vídeo, a conversa foi sendo enriquecida com a troca entre os alunos, pois cada
um tinha uma opinião para dar, ou uma experiência para relatar.
Em atividades que
proporcionam experiências de interação e troca, podemos oportunizar uma
formação mais tolerante nas crianças, construindo uma cultura de paz oriunda de
uma convivência multicultural. Encontramos subsídios para este contexto nos seguintes
princípios (BRASIL, 2004b,p.17): “consciência política e histórica da
diversidade; fortalecimento de identidades e de direitos; ações de combate ao
racismo e a discriminações”.
Com a ideia de que todos
somos diferentes, procurei reforçar neles a importância de nossa identidade,
nossas opiniões e nosso lugar no mundo. Com a deixa da palavra digital,
comentei sobre a função da digital na Carteira de Identidade e pedi que se
aproximassem da mesa. A seguir, demonstrei a eles a forma que podemos reconhecer
a nossa digital, e orientei que cada um molhasse seu dedo na almofada de
carimbos e carimbasse seu dedo em um cartão, observando os traços de sua
digital. Ao colocar todas as cartelas juntas, perguntei aos alunos se podiam
identificar qual seria a sua. O fato de não conseguirem, os fez perceber que
cada digital era diferente da outra, assim como somos diferentes um do outro, e que somos únicos.
Então, chegamos a conclusão
de que mesmo sendo diferentes, no conjunto (grupo) todos somos iguais, ou seja,
as diferenças não importam se o objetivo
é a convivência. E é nestas experiências de sala de aula que podemos promover
uma convivência de tolerância, construindo nas relações com os alunos o
respeito ao outro e a aceitação das diferenças.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Diretrizes
curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o
ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.
Brasília:[s.n.],2004b.Resolução CNE/CP nº 1/2004. Disponível em: http://www.mec.gov.br/cne.
Fotos – Acervo Digital da
EMEF Albino Dias de Melo.