sábado, 23 de setembro de 2017



CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM

A aprendizagem é inerente ao ser humano, pois precisamos aprender para evoluir. Construímos relações a partir das informações que já possuímos, relacionando ideias e organizando o raciocínio na resolução de problemas. Construímos, então, o conhecimento que nos possibilita transformar o mundo a nossa volta.

Na realidade da sala de aula, de que forma nós professores podemos proporcionar ao aluno a melhor forma de aprender, de explorar suas capacidades e habilidades? Acredito não existir uma fórmula pronta onde possamos nos encaixar. Por outro lado, é importante que nós professores tenhamos conhecimento de como nosso aluno aprende, qual a organização de ensino que melhor se encaixa na turma, onde o aluno da forma mais autônoma possível, possa explorar  sua curiosidade e criticidade. A curiosidade do aluno em descobrir o novo é um ponto de partida, pois ele não mais precisa receber informações prontas e sim o caminho para conhecê-las. Segundo Freire (2002, p.15):

A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta verbalizada ou não, como procura de esclarecimento, como sinal de atenção que sugere alerta, faz parte integrante do fenômeno vital. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos. (FREIRE, 2002, p.15).

Hoje, na sala de aula, não existe mais espaço para repetição e memorização. A aprendizagem precisa de contexto e significado. O aluno ao construir o conhecimento, precisa poder usá-lo de diferentes formas. Se não for possível, ele deve ser capaz de (re)construir este conhecimento de modo a transformar sua realidade.

Desta forma, o professor deve ser o fio condutor deste processo. Conduzir o aluno neste caminho, dar suporte necessário e intervir no momento certo, vai garantir que o aluno desenvolva ideias, estabeleça argumentos, aplicando conceitos em sua realidade. Portanto, é preciso que estejamos sempre abertos ao novo, para enxergarmos um caminho diferente, proporcionando ao nosso aluno a melhor ferramenta para sua evolução: o conhecimento.

REFERÊNCIAS:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia – saberes necessários à prática educativa. 25ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

Nenhum comentário:

Postar um comentário