CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM
A aprendizagem é inerente ao
ser humano, pois precisamos aprender para evoluir. Construímos relações a
partir das informações que já possuímos, relacionando ideias e organizando o
raciocínio na resolução de problemas. Construímos, então, o conhecimento que
nos possibilita transformar o mundo a nossa volta.
Na realidade da sala de
aula, de que forma nós professores podemos proporcionar ao aluno a melhor forma
de aprender, de explorar suas capacidades e habilidades? Acredito não existir
uma fórmula pronta onde possamos nos encaixar. Por outro lado, é importante que
nós professores tenhamos conhecimento de como nosso aluno aprende, qual a
organização de ensino que melhor se encaixa na turma, onde o aluno da forma
mais autônoma possível, possa explorar
sua curiosidade e criticidade. A curiosidade do aluno em descobrir o novo
é um ponto de partida, pois ele não mais precisa receber informações prontas e
sim o caminho para conhecê-las. Segundo Freire (2002, p.15):
A
curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de
algo, como pergunta verbalizada ou não, como procura de esclarecimento, como
sinal de atenção que sugere alerta, faz parte integrante do fenômeno vital. Não
haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente
impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que
fazemos. (FREIRE, 2002, p.15).
Hoje, na sala de aula, não
existe mais espaço para repetição e memorização. A aprendizagem precisa de
contexto e significado. O aluno ao construir o conhecimento, precisa poder
usá-lo de diferentes formas. Se não for possível, ele deve ser capaz de
(re)construir este conhecimento de modo a transformar sua realidade.
Desta forma, o professor
deve ser o fio condutor deste processo. Conduzir o aluno neste caminho, dar
suporte necessário e intervir no momento certo, vai garantir que o aluno
desenvolva ideias, estabeleça argumentos, aplicando conceitos em sua realidade.
Portanto, é preciso que estejamos sempre abertos ao novo, para enxergarmos um
caminho diferente, proporcionando ao nosso aluno a melhor ferramenta para sua
evolução: o conhecimento.
REFERÊNCIAS:
FREIRE,
Paulo. Pedagogia da autonomia –
saberes necessários à prática educativa. 25ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
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