domingo, 13 de novembro de 2016

O jogo e a aprendizagem matemática

Trabalhar matemática com jogos funciona como um recurso importante, onde o professor o inclui em sua prática para auxiliar a aprendizagem do conteúdo pelos alunos, tanto na forma de exercício como na de construção de conceitos.

O jogo favorece a interação social, cooperação mútua e a partir daí pode ajudar o aluno menos participativo, que muitas vezes tem vergonha de ter dúvidas. Em grupo, os alunos trocam ideias e resolvem situações problema, potencializando assim a aprendizagem. Conforme Smole, Diniz e Cândido (2007, p. 12):

Hoje já sabemos que, associada à dimensão lúdica, está a dimensão educativa do jogo. Uma das interfaces mais promissoras dessa associação diz respeito à consideração dos erros. O jogo reduz a consequência dos erros e dos fracassos do jogador, permitindo que ele desenvolva iniciativa, autoconfiança e autonomia. No fundo, o jogo é uma atividade séria que não tem consequências frustrantes para quem joga, no sentido de ver o erro como algo definitivo ou insuperável. (SMOLE; DINIZ; CÂNDIDO, 2007, p. 12)


Desta forma, no jogo, podem-se rever os erros de forma natural durante as jogadas, estimulando-se a novas tentativas para atingir o acerto. No entanto, a interação conteúdo x jogo não pode ser feita de qualquer jeito. O jogo precisa ter um objetivo pré-estabelecido pelo professor, bem como regras e combinados a serem cumpridos pelos alunos para garantir o sucesso da atividade.

Assim, a atividade lúdica no ensino da matemática, precisa fazer parte do cotidiano do aluno, pois é interagindo, investigando, manipulando objetos e superando desafios que ele constrói significado para sua aprendizagem.


REFERÊNCIAS:

SMOLE, K.S.; DINIZ, M.I.; CÂNDIDO, P. Jogos de matemática do 1º ao 5º ano. Porto Alegre: Artmed, 2007.


Nenhum comentário:

Postar um comentário