O jogo e a aprendizagem
matemática
Trabalhar matemática com jogos
funciona como um recurso importante, onde o professor o inclui em sua prática
para auxiliar a aprendizagem do conteúdo pelos alunos, tanto na forma de
exercício como na de construção de conceitos.
O jogo favorece a interação
social, cooperação mútua e a partir daí pode ajudar o aluno menos
participativo, que muitas vezes tem vergonha de ter dúvidas. Em grupo, os
alunos trocam ideias e resolvem situações problema, potencializando assim a aprendizagem.
Conforme Smole, Diniz e Cândido (2007, p. 12):
Hoje já sabemos que, associada à
dimensão lúdica, está a dimensão educativa do jogo. Uma das interfaces mais
promissoras dessa associação diz respeito à consideração dos erros. O jogo
reduz a consequência dos erros e dos fracassos do jogador, permitindo que ele
desenvolva iniciativa, autoconfiança e autonomia. No fundo, o jogo é uma
atividade séria que não tem consequências frustrantes para quem joga, no
sentido de ver o erro como algo definitivo ou insuperável. (SMOLE; DINIZ;
CÂNDIDO, 2007, p. 12)
Desta forma, no jogo, podem-se
rever os erros de forma natural durante as jogadas, estimulando-se a novas
tentativas para atingir o acerto. No entanto, a interação conteúdo x jogo não
pode ser feita de qualquer jeito. O jogo precisa ter um objetivo
pré-estabelecido pelo professor, bem como regras e combinados a serem
cumpridos pelos alunos para garantir o sucesso da atividade.
Assim, a atividade lúdica no
ensino da matemática, precisa fazer parte do cotidiano do aluno, pois é
interagindo, investigando, manipulando objetos e superando desafios que ele
constrói significado para sua aprendizagem.
REFERÊNCIAS:
SMOLE, K.S.; DINIZ, M.I.;
CÂNDIDO, P. Jogos de matemática do 1º ao 5º ano. Porto Alegre: Artmed, 2007.
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