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Ciência e Significado |
No contexto atual, as ciências da natureza precisam dar conta
das múltiplas crianças que chegam as nossas escolas. Crianças cada vez mais
criativas, curiosas e dispostas a explorar um mundo de significados.
Para que a ciência construa ideias cada vez mais complexas do
mundo, a sala de aula precisa ser um terreno fértil de vivências e de
atividades significativas que oportunizem ao aluno conhecer a si mesmo e ao
mundo ao seu redor.
A partir de situações que desenvolvam a capacidade de
compreensão do aluno, que perpassam pela pesquisa, investigação, observação,
análise etc., o aluno será capaz de se apropriar dos significados presentes no
conhecimento. Ao mesmo tempo, lançar mão de estímulos como brincadeiras que
desenvolvem a criatividade e a vontade de buscar respostas, amplia a interação
entre os alunos e a troca de informações se estabelece de forma espontânea.
Explorar as complexidades do mundo também vem de
questionamentos simples das crianças que são estimuladas a pensar, pois muitas
vezes as perguntas das crianças podem ser tão instigantes quanto as de um
cientista e gerar o desequilíbrio necessário para que a aprendizagem ocorra. Conforme
os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997):
O ensino de Ciências Naturais também
é espaço privilegiado em que as diferentes explicações sobre o mundo, os
fenômenos da natureza e as transformações produzidas pelo homem podem ser
expostos e comparados. É espaço de expressão das explicações espontâneas dos
alunos e daquelas oriundas de vários sistemas explicativos. (Brasil, 1997,
p.22)
Desta forma, o ensino de ciências envolve uma postura dinâmica do professor,
com um olhar diversificado para os
possíveis resultados de aprendizagem. O
conhecimento não está pronto. Ele é um caminho a ser percorrido na educação,
com estratégias que promovam a
participação concreta do aluno por meio de experimentações que o levem a
conhecer e respeitar os fenômenos da natureza.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: ciências naturais. Brasília:
MEC/SEF, 1997, v.4.
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