Na realidade da sala de aula
de hoje, percebemos as dificuldades que são enfrentadas em construir com os
alunos uma aprendizagem matemática significativa. Fica cada vez mais evidente a
necessidade de construir estratégias para escapar de uma aprendizagem mecânica.
A dificuldade de muitos
alunos de progredir nesta disciplina advém, muitas vezes, da distância que o
conteúdo tem do seu cotidiano. A matemática ensinada de maneira tradicional e
teórica acarreta prejuízos, pois nem todos os alunos constroem o conhecimento
da mesma forma, precisando de intervenções mais práticas e próximas de suas
realidades.
Uma forma de trabalhar o
conteúdo e as dificuldades dos alunos é oportunizar para eles atividades
lúdicas. Neste contexto, os jogos matemáticos podem ser um recurso que
ultrapasse as dificuldades dos alunos, fazendo com que o interesse pela
dinâmica da atividade favoreça a compreensão dos conteúdos.
Sobre esta estratégia de
aprendizagem, a postagem O
jogo e a Aprendizagem Matemática, componente do meu portfólio de
aprendizagem (blog), corrobora com este tema, ao trazer à luz a importância do
jogo como recurso de aprendizagem e interação social, principalmente na
disciplina de matemática. Sobre a função dos jogos no desenvolvimento da
aprendizagem matemática, Borin (1996, p.53) fala:
Outro
motivo para a introdução de jogos nas aulas de matemática é a possibilidade de
diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos estudantes que temem a
Matemática e sentem-se incapacitados de aprendê-la. Dentro da situação do jogo,
onde é impossível uma atitude passiva e a motivação é grande, notamos que, ao
mesmo tempo em que estes alunos falam Matemática, apresentam também um melhor
desempenho e atitudes mais positivas frente a seus processos de aprendizagem.
(BORIN, 1996, p.53).
Então, oportunizar jogos na
rotina da sala de aula desperta o interesse dos alunos, pois os desafia a
inventar coisas, criar estratégias, reconstruir objetos, estabelecer relações
com situações reais, ou seja, é um campo fértil de aprendizagens significativas
e potencialização de habilidades.
REFERÊNCIAS:
BORIN, Júlian. Jogos
e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de matemática. 6.
ed. São Paulo: IME-USP, 1996.
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