sexta-feira, 29 de junho de 2018



PEDAGOGIA RELACIONAL

A pedagogia relacional dá oportunidade ao aluno de construir seu conhecimento através da interação e da problematização, a partir de um processo significativo de aprendizagem. Nesta pedagogia, o aluno é o protagonista de sua aprendizagem e o professor o conduz por este caminho, fazendo as perguntas certas para que o mesmo reflita e elabore suas hipóteses e investigações. Nas palavras de Becker(1994):

O professor não acredita no ensino em seu sentido convencional ou tradicional, pois não acredita que um conhecimento(conteúdo) e uma condição prévia de conhecimento(estrutura) possa transitar, por força do ensino, da cabeça do professor para a cabeça do aluno. Não acredita na tese de que a mente do aluno é tabula rasa, isto é, que o aluno, frente a um conhecimento novo, seja totalmente ignorante e tenha que aprender tudo da estaca zero, não importa o estágio de desenvolvimento em que se encontre. (BECKER, 1994).

É importante destacar, então, o quanto é necessário valorizar as experiências prévias de nossos alunos. Suas vivências, serão os primeiros passos para que o processo de aprendizagem se consolide.

Esta proposta pedagógica, então, requer um equilíbrio nas atuações. O aluno não se sujeita mais a ser mero ouvinte pois as atividades propostas precisam de seu envolvimento e do seu interesse para serem conduzidas. Desta forma, trabalhar em sala de aula com uma proposta de aprendizagem continua, participativa e que dinamiza o processo do aprender é a direção para que nossos alunos construam o mundo que querem, não reproduzindo cópias e aceitando orientações ultrapassadas e ineficazes.

Assim, aprender é descobrir o novo, inovar em suas buscas de respostas e construir um futuro onde a vontade de conhecer é permanente.


REFERÊNCIAS:

 BECKER, Fernando. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. Educação e Realidade, Porto Alegre, p.89-96, 01 jun. 1994. Semestral. 19(1). Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/260250772/BECKER-Fernando-Modelos-pedagogicos-e-modelos-epistemologicos-2-pdf>. Acesso em: 10 abr. 2018.



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