Falando de Inclusão...
A escola é um local de
transformação e conhecimento e deve estar preparada para
proporcionar ao aluno um ambiente inclusivo. A partir daí surge a
questão: Quem será incluído? Na verdade todos que fazem parte do
ambiente escolar precisam ser incluídos, pertencer a um grupo e ter
seu espaço garantido.
Cada aluno é um mundo,
com sua individualidade e suas peculiaridades, onde a forma de
aprender é uma delas. Aprender requer envolvimento e dedicação
tanto dos aprendizes quanto dos ensinantes. Porém o professor
precisa identificar que tipo de apoio e orientação o aluno precisa,
criar caminhos alternativos se for necessário, oportunizando ao
aluno condições e ferramentas adequadas para construir
aprendizagens significativas. Contudo o professor também tem suas
necessidades e precisa de uma orientação formal, trabalhar em
equipe, poder questionar e demonstrar suas angústias, estar ciente
das políticas públicas que apoiam e sinalizam seu trabalho.
Desta forma, a escola
precisa estar preparada em todos os âmbitos para ser inclusiva de
verdade, com um currículo forte e que contemple a todos. Segundo
Valdez
(2014, p.19):
Desenvolver
culturas inclusivas supõe a criação de uma comunidade escolar
segura, acolhedora, colaborativa e estimulante, em que cada um seja
valorizado como o fundamento primordial, de modo que todos os alunos
obtenham ganhos maiores. Supõe desenvolver valores inclusivos,
compartilhados por todos os professores, alunos e famílias, de
maneira que sejam transmitidos a todos os novos membros da comunidade
escolar. (VALDEZ, 2014, p.19)
Portanto,
inclusão real e efetiva requer práticas inclusivas que façam parte
do dia a dia da escola, envolvendo a todos os membros da comunidade
escolar. Estas práticas precisam refletir a cultura do respeito à
diversidade e das experiências e aprendizagens prévias de cada um,
fortalecendo a identidade do aluno como protagonista de sua
aprendizagem. Também deve refletir um projeto de ensino que tenha
como objetivo fortalecer a ideia de que todos são diferentes, ou
seja as diferenças e as necessidades de cada aluno precisam ser
respeitadas.
REFERÊNCIAS:
VALDEZ,
Daniel.
É
preciso desenvolver culturas inclusivas.
Revista Pátio.
Porto Alegre, Ano VI, nº 22,
p. 18-21, 2014.
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