quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Minhas vivências com alfabetização
Minha formação é em matemática, trabalho em sala de aula atualmente com turmas de EJA com média de idade de 17 anos, no turno da noite. Nos turnos manhã e tarde como trabalho no setor administrativo, substituo com frequência os professores ausentes inclusive os das séries iniciais. Portanto, posso dizer que trabalho com alunos de 6 a 14 anos. Como meu trabalho é esporádico com as turmas, não é possível fazer um acompanhamento, mas aproveito minhas experiências e impressões para discutir com os professores titulares  das turmas as intervenções que fiz e possibilidades a serem trabalhadas.


Algumas situações me inquietam no processo de alfabetização, que é o principal passo na  vida escolar de uma criança,  a incapacidade que sinto frente a situações que muitas vezes não dependem das nossas ações. Percebemos que as dificuldades de aprendizagem que alguns alunos apresentam são em grande parte do seu contexto de vida, do meio em que vivem. Podemos minimizá-las, mas não resolvê-las. Como acompanho muitos alunos no decorrer dos anos que trabalho na mesma escola, percebo que a situação do seu contexto familiar vai acompanhá-lo  na sua vida escolar e de certa forma dificultar seu pleno desenvolvimento. Gostaria de encontrar formas de oportunizar aos alunos experiências práticas para contribuir realmente na superação de suas dificuldades de compreensão e comunicação que são tão necessárias  no mundo atual.

Um comentário:

  1. Olá Janaína,
    Infelizmente não temos como dar conta de todas as dificuldades, o importante é não desistir e oportunizar aquilo que está a nosso alcance que sempre será muito significativo para os alunos.
    Att,
    Rocheli

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