sábado, 26 de setembro de 2015

Aprendizagem  com  afeto

Como diz Paulo Freire “Não se pode falar de Educação  sem amor”. Acredito que a partir desta fala devemos  basear a construção da aprendizagem e da autoestima  de nossos alunos. Com respeito mutuo,  a relação educador e educando  ajuda o aluno a tomar consciência de si e do outro.
O professor é a mola mestra  neste processo de educar verdadeiramente. Dentro de um processo democrático podemos  oferece  várias ferramentas  ao  aluno para que ele possa escolher seu próprio caminho. O afeto precisa fazer parte deste processo, pois a alegria de aprender  pode ser descoberta com um  professor que tem alegria de ensinar. Muitas vezes  são das relações que construímos com nossos alunos que surgem nossos maiores aprendizados. Dar segurança  a um aluno no seu caminho para  aprendizagem é uma das belezas de nossa profissão, despertando  nele o prazer da descoberta.




Educação a  Distância : minha nova realidade

Hoje a educação á distância faz parte de meu cotidiano, foi uma alternativa que encontrei para adaptar uma segunda graduação  ao meu dia a dia. A escolha da Universidade foi difícil pois para  que este estudo  tenha valor é preciso ter enfoque na qualidade e adaptar o modelo do curso oferecido a minha realidade. Logo percebi que comprometimento,  responsabilidade e disciplina precisavam  permear o planejamento de meus estudos. Algumas coisas que aprendi a força é nunca  deixar o material de leitura acumular. Se isso acontecer,  uma  lacuna  vai se abrir e a compreensão do conteúdo ficará comprometida em algum momento do semestre. Outro ponto importante nesta caminhada  foi minha l inclusão digital, quantos desafios!!!As novas tecnologias me obrigaram a  mergulhar no mundo digital, degraus que ainda estou subindo devagar, mas acredito que vou chegar lá.
O mito  de que a graduação a distância era mais fácil caiu por terra. Percebi que é tão ou mais exigente  que a presencial. Algumas vezes,  pode ser até mais difícil pelo  acúmulo de conteúdos cobrados   além da constante interação que se faz necessária nos fóruns de discussão das interdisciplinas.

Enfim, é um grande desafio. Um processo longo de ajustes de rotina, tempo e acima de tudo vontade de chegar lá e  atingir meus objetivos de me tornar uma profissional mais preparada para os desafios de minha profissão.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Mídia : bombardeando as infâncias

No dia  a dia das crianças elas são expostas a mensagens nos diversos veículos de comunicação, que chegam a ser um bombardeio de informações, imagens maravilhosas de encantamento e um mundo de possibilidades, com uma linguagem de autoridade  como se a criança devesse consumir  o que lhe é mostrado para satisfazer suas necessidades.
            Anúncios como de produtos que tiram a criança da apatia, como se o consumo do produto fosse o suficiente para ter estímulo e energia. Outro exemplo é a imensa exposição dos personagens da Disney “As princesas” em todos os veículos de comunicação, assim como em materiais escolares, revistas, livros de pintura etc. A imagem das princesas leva a criança a pensar que a vida é um conto de fadas, que são inatingíveis e que  a felicidade plena é possível.
            Não é possível proibir a vinculação dos anúncios, mas cabe a família discutir este assunto com as crianças mostrando que a felicidade e a satisfação não estão vinculadas a compra de um brinquedo, um produto anunciado com uma situação de extrema felicidade. Não podemos criar uma criança em uma redoma, mas é preciso prepará-la para fazer boas escolhas.

A  família, a escola e a sociedade em geral precisam debater este assunto com  informações, pesquisas, estudos que orientem o caminho a seguir desenvolvendo nas crianças o senso crítico, para tornarem-se adolescentes e adultos conscientes...

sábado, 19 de setembro de 2015

PROVOCANDO MEMÓRIAS
Nossa vida tem vários elementos que provocam nossa lembrança, como objetos, pessoas, sensações, cheiros, gostos...são testemunhas de nossas vivências  e estão ligadas a experiências significativas para nós.
Nossa memória é como um documento que guarda nossas impressões, informações que interpretamos como passado. Mas nossa memória pode ser nossa aliada, a partir do momento que precisamos esquecer algo que nos fez mal, se tornando seletiva, não trazendo a  tona aquela dor, deixando ela guardada em uma  “gaveta” para que seja possível seguirmos em frente.

Guardar informações  nos faz construir significados, cognitivos e afetivos. Através de nossa memória é possível revisitar o passado para analisar o presente e projetar o futuro.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Minhas vivências com alfabetização
Minha formação é em matemática, trabalho em sala de aula atualmente com turmas de EJA com média de idade de 17 anos, no turno da noite. Nos turnos manhã e tarde como trabalho no setor administrativo, substituo com frequência os professores ausentes inclusive os das séries iniciais. Portanto, posso dizer que trabalho com alunos de 6 a 14 anos. Como meu trabalho é esporádico com as turmas, não é possível fazer um acompanhamento, mas aproveito minhas experiências e impressões para discutir com os professores titulares  das turmas as intervenções que fiz e possibilidades a serem trabalhadas.


Algumas situações me inquietam no processo de alfabetização, que é o principal passo na  vida escolar de uma criança,  a incapacidade que sinto frente a situações que muitas vezes não dependem das nossas ações. Percebemos que as dificuldades de aprendizagem que alguns alunos apresentam são em grande parte do seu contexto de vida, do meio em que vivem. Podemos minimizá-las, mas não resolvê-las. Como acompanho muitos alunos no decorrer dos anos que trabalho na mesma escola, percebo que a situação do seu contexto familiar vai acompanhá-lo  na sua vida escolar e de certa forma dificultar seu pleno desenvolvimento. Gostaria de encontrar formas de oportunizar aos alunos experiências práticas para contribuir realmente na superação de suas dificuldades de compreensão e comunicação que são tão necessárias  no mundo atual.