domingo, 31 de março de 2019








Com a intenção de repensar aprendizagens, revisitar escritas e pensamentos, o Portfólio de Aprendizagens é um instrumento que nos dá subsídios para que possamos avaliar nossa evolução enquanto profissional da educação.

Em um dos meus registros, com o título Aprendizagem na Convivência, de abril de 2017, destaquei a importância da convivência como troca de experiências e emoções e que, de forma significativa, elas fazem parte da construção do sujeito e do seu processo de aprendizagem.

Valorizando esta interação “professor e aluno” ao longo do curso, acredito cada vez mais que o diálogo estabelecido na sala de aula nos dá a real possibilidade de mudança de nossa prática educativa, tornando-a capaz de mobilizar os alunos a refletirem sobre si e sobre o mundo. Sobre a prática dialógica, Paulo Freire (2007, p.91) destaca:

[...], o diálogo é uma exigência existencial. E, se ele é o encontro em que se solidarizam o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar ideias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca de ideias a serem consumidas pelos permutantes. (FREIRE, 2007, p. 91).

O diálogo, então, além de ser partilhado de forma democrática e epistêmica deve também ser generoso e afetivo valorizando as pessoas e suas opiniões, dando suporte para que todos os indivíduos envolvidos neste processo sejam capazes de modificar suas realidades.

Então, revendo minha escrita, percebi que minhas convicções em relação a importância da convivência e do diálogo com afeto e participação coletiva, se fortaleceram ao longo do curso. Hoje me sinto muito mais preparada para fazer com que este diálogo “professor e aluno” seja capaz de estabelecer relações significativas e com uma construção mútua de saberes.


REFERÊNCIAS:

PAULO, FREIRE. Pedagogia da autonomia. 36. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

domingo, 24 de março de 2019

Imagem Mundo Escola, Número 1 , Editora Positivo, Abril/2009. Página 34.


Todos temos que ter um objetivo, uma motivação para seguirmos adiante e alcançar nossas metas. Em nossas aprendizagens, também precisamos ter objetivos que queremos alcançar. Nossa postura ativa e investigativa diante de questões de estudo é que será determinante em nosso desenvolvimento.

Ao longo deste curso, muitos foram os desafios que precisamos superar, mas sem dúvida a construção de novos conhecimentos foi o mais instigante. Encontrar a motivação necessária para seguirmos em nossa caminhada não foi uma tarefa fácil. Foi necessária uma introspecção em nossas teorias e nossas alicerces educacionais para identificar, em nós, o que nos desafiava e nos impulsionava a seguir em frente.

Para que a formação docente tenha uma essência motivacional, precisamos ser desafiados a refletir para que desta forma possamos encontrar o melhor caminho que nos leve a aprendizagens lúdicas e significativas. Segundo Candau (2003, p.66):

Uma prática repetitiva, mecânica, não favorece esse processo. Para que ele se dê é importante que essa prática seja uma prática reflexiva, uma prática capaz de identificar os problemas, de resolvê-los, e – as pesquisas são cada vez mais confluentes – que seja uma prática coletiva, uma prática construída conjuntamente por grupos de professores ou por todo o corpo docente de uma determinada instituição escolar. (CANDAU, 2003, p..66).

Então, a motivação vem de métodos inovadores, que valorizam o conhecimento de cada um onde, a partir destas relações, o Professor possa levar para dentro da escola, estratégias e soluções que o motivem e a seus alunos fazendo com que a rede de aprendizagem e motivação ultrapasse os ensinamentos que obteve na Universidade.

REFERÊNCIAS:

CANDAU, Vera Maria. Formação continuada de professores: tendências atuais. In. Magistério: construção cotidiana. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.