sexta-feira, 10 de junho de 2016

Literatura na Escola

Hoje existe uma carência cultural nos estudantes. Eles não leem mais, ou leem qualquer coisa, muitas vezes não sabendo o que ler ou o que devem ler. Cabe à escola desenvolver a habilidade no aluno de ler e entender o que está escrito, pois a vivência literária pode incentivar o hábito de ler literatura como uma experiência de prazer a que todos temos direito.

A prática da leitura está diretamente ligada à instrução, e a escola como primeira instância a desenvolver esta instrução através da alfabetização, tem papel principal no incentivo da prática da leitura literária, que proporcionará ao aluno, experiências estéticas, lúdicas e reflexivas.

A formação do leitor depende ainda de sua vivência de mundo e estudo prévio, que juntamente com o ensinar e aprender oferecido pela escola, culminarão na ampliação do repertório do aluno, desenvolvendo com o livro uma relação de identificação e troca. Nas palavras de Gregorin Filho (2009):

“No mundo contemporâneo, permeado de tecnologias e relações virtuais com a sociedade, é importante que a criança possa conhecer as relações de afeto com o objeto livro e, além dessas, com os textos que ele veicula.”(GREGORIN FILHO, 2009, P.52)

Sendo assim, o aluno precisa desenvolver com o livro, construções positivas, valorizando seu conteúdo. Aquele sentimento de estranheza com relação ao livro precisa ser desconstruído, oferecendo acesso em qualquer hora e em qualquer lugar. Dar ao aluno a oportunidade de tocar, folhear, e reconhecer no livro algo que desperte sua curiosidade. Portanto, a leitura é um veículo não só informações, mas de um universo de significados construídos a partir da identidade de cada um.


REFERÊNCIAS:


GREGORIN FILHO, José Nicolau.Literatura Infantil: múltiplas linguagens na formação de leitores. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009

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