sexta-feira, 25 de março de 2016

CAMINHOS DO PROFESSOR

Ao início de mais um ano letivo, novos desafios se apresentam em nossa vida de professor. É hora de retomar nossos  antigos sonhos e  rever a razão de ter escolhido esta profissão. A partir daí, nossos momentos difíceis serão amparados por estas memórias, nos reconfortando para que a vida siga em frente. 
A jornada que começa será de altos e baixos, mas nosso caminho  precisará ser feliz para que nossa escolha profissional tenha sentido. Esta escolha precisa estar alicerçada em apoio e valorização profissional, onde quem precisa também valorizar a profissão é o próprio educador. Não é possível esperar pelos outros quando o que pode ser mudado depende de nossa postura e atitudes. Uma postura derrotada e submissa não é uma forma inteligente de encarar o problema porque só servirá  para gastar energia e  passar uma imagem de desânimo e frustração.
Nossos alunos merecem mais daquele que se propõe a conduzi-los pelos caminhos do conhecimento, uma trajetória que precisa ser embasada pela confiança e preparo.
Estar capacitado para construir com os alunos uma aprendizagem significativa requer  que o professor tenha condições de trabalhar a si mesmo, estabelecendo parcerias,  construindo redes de informações para não se sentir isolado em suas angústias. Através de sua fala, de seus depoimentos, o professor será  exemplo  de que pretende  buscar com isso  os melhores caminhos para levar sua mensagem.
“A responsabilidade do  professor, de que às vezes não nos damos conta, é sempre grande. A natureza mesma de sua prática eminentemente formadora, sublinha a maneira como realiza. Sua presença na sala é de tal maneira exemplar que nenhum professor ou professora escapa ao juízo que dele ou dela fazem os alunos.” (FREIRE, 1996, p.27)

Então, ser professor não é apenas exercer uma profissão, permeia ideias, atitudes, desejos  e sobretudo esperança na formação de um ser humano digno e capaz de se solidarizar com seus semelhantes.

REFERÊNCIAS:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

domingo, 20 de março de 2016

QUALIFICANDO POSTAGENS
Como primeira tarefa do Seminário Integrador III, selecionei uma postagem anterior do meu blog que considero qualificada em termos de argumentação. Foi postada em 19/10/15.

Freud e a Educação 


Os estudos de Freud  do inconsciente humano  abriu um campo desconhecido para análise, baseando-se  na premissa de que não se pode dissociar o estudo do corpo , do estudo da mente.
Aplicando os conhecimentos de Freud na educação  foi possível formular interpretações  do efeito dos processos educacionais sobre a personalidade em formação dos novos indivíduos. Por mais que os processos de aprendizagem sejam padronizados, cada criança tem uma resposta individualizada a partir dos estímulos dados ao seu inconsciente.

         As emoções   passaram a ter um papel fundamental como um dos principais elementos que influenciam a aprendizagem da criança. É importante que o Educador seja psicanaliticamente orientado, para que encaminhe seu aluno na busca do equilíbrio entre o prazer individual( prazer sexual) e as necessidades sociais. O educador precisa interagir com estes alunos, de forma que a repressão e a punição não interfiram no processo de desenvolvimento do educando. Freud  trouxe também para a educação a necessidade de se estabelecer com o aluno  relações de “transparência”, onde o aluno se sinta seguro para questionar, falar e desenvolver sua aprendizagem.

Nesta postagem procurei identificar a importância dos estudos de Sigmund Freud e da psicanálise nos processos educacionais de hoje. Os argumentos foram representando as ideias das relações entre educadores e alunos, reafirmando a realidade da aprendizagem e estabelecendo uma lógica de pensamentos. A imagem traz uma citação de Freud, com sua própria identificação da fonte.

Abaixo, reproduzo uma outra postagem (de 19/07/15), onde poderia acrescentar informações para qualificar seu conteúdo.

Corporeidade na Escola

Atividades  para desenvolvimento da expressão corporal - 2ª série
Uma das mais importantes interações do ser humano é feita através da linguagem, tanto corporal como falada. Vivenciar a corporeidade inclui percepção do ambiente, sentindo e vivenciando todo universo de possibilidades que a relação do eu com o outro torna concreta.
A consciência corporal se desenvolve nas crianças aos poucos, ações que eram feitas por reflexo se tornam conscientes, surgindo assim a linguagem e as funções cognitivas que juntamente com toda estrutura corporal se relaciona com o mundo, construindo redes de relações dando suporte para a aprendizagem. 


A partir de uma reformulação com mais argumentos, incluindo uma citação que confirma as ideias do texto, a postagem ficou com um teor mais explicativo e convincente sobre o tema tratado. Acrescentei também uma conclusão para alinhar as ideias. 
Novo texto:


CORPOREIDADE NA ESCOLA  

Uma das mais importantes interações do ser humano é feita através da linguagem, tanto corporal quanto falada. Vivenciar a corporeidade inclui percepção do ambiente, sentindo e vivenciando todo universo de possibilidades que a relação do eu com o outro torna concreta. 
A escola, por ser um espaço social de aprendizagem, estabelece nas relações inúmeras experiências de comunicação em que o corpo é um canal receptivo para estas aprendizagens.
A consciência corporal se desenvolve nas crianças aos poucos, onde ações que eram feitas por reflexo se tornam conscientes, surgindo assim a linguagem e as funções cognitivas que juntamente com toda estrutura corporal,constroem relações de suporte para a aprendizagem.
O ser humano deve ser visto como um todo, onde suas aprendizagens acontecem em corporeidade. A interação entre corpo e mente se faz a todo momento em que nos relacionamos com o meio. O que nos faz acreditar que a aprendizagem passa por sensações envolvendo corpo e ambiente, numa complexidade de formas que fogem da dualidade corpo e mente. Conforme Gonçalves (2005, p. 44): "A questão da corporeidade ultrapassa a análise de uma única disciplina para situar-se como trama disciplinar necessitando múltiplas disciplinas interagindo."
Desta forma, é possível perceber o quanto na escola é fundamental valorizar a conscientização corporal, onde as ações orientadas do professor oportunizam ao aluno construir seus próprios significados de movimento e de linguagem.


REFERÊNCIAS:
Corporeidade: Uma complexa trama transdisciplinar. In GONÇALVES; C.J.S. Corporeidade. Revisão do Conceito. Tese de Doutorado. UNIMEP. 2005.